por mais que tente saber como é que vai ser, não consigo explicar o motivo pelo qual ainda te ouço, ainda levo a sério as tuas conversas e os teus comentários, que não passam de matéria inútil sem algum proveito. dou por mim parada, a olhar para o vazio tentando descodificar um código, uma mensagem que para ti não tem qualquer valor. pensas-te que o teu lugar era o mais frágil e ao mesmo tempo o mais duro. e acredita, isso foi um erro tremendo, um erro lamentável. o motivo pelo qual hoje, ainda passo por ti e te sorrio, e me preocupo com alguém que nunca se preocupou. a tua mente para mim é imperceptível e alerta-me a cada dia que passa para deixar, deixar tudo para trás e não voltar a procurar-te. não tornar remar contra a maré. esquecer o conforto e a protecção que encontrava quando estavas perto. esquecer tudo, deitar fora aquilo que não mais vale a pena. perder-te.
'As palavras são como os meus passos, cada frase será como uma pedra que deixo atrás de mim para não me perder no regresso.'
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011
lost
por mais que tente saber como é que vai ser, não consigo explicar o motivo pelo qual ainda te ouço, ainda levo a sério as tuas conversas e os teus comentários, que não passam de matéria inútil sem algum proveito. dou por mim parada, a olhar para o vazio tentando descodificar um código, uma mensagem que para ti não tem qualquer valor. pensas-te que o teu lugar era o mais frágil e ao mesmo tempo o mais duro. e acredita, isso foi um erro tremendo, um erro lamentável. o motivo pelo qual hoje, ainda passo por ti e te sorrio, e me preocupo com alguém que nunca se preocupou. a tua mente para mim é imperceptível e alerta-me a cada dia que passa para deixar, deixar tudo para trás e não voltar a procurar-te. não tornar remar contra a maré. esquecer o conforto e a protecção que encontrava quando estavas perto. esquecer tudo, deitar fora aquilo que não mais vale a pena. perder-te.
domingo, 25 de setembro de 2011
option
domingo, 18 de setembro de 2011
hope
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
mirror
quando me vejo ao espelho sinto que já não faço parte deste corpo, que o meu ser se evaporou de mim. quanto mais me aproximo, mais me desconheço e me surpreendo. cada olhar vazio e cada sorriso sem vontade pesa muito mais em mim. hoje, escuto cada som e cada palavra com muito mais atenção. interpreto tudo aquilo que digo, antes mesmo de o dizer. não me vou voltar a iludir com frases ou expressões. magoar-me por apenas palavras comuns deitadas fora pelos outros. jogadas ao lixo, sem pensarem que um dia, alguém ingénuo lhes possa pegar e sofrer. não encontro qualquer sentido para tudo isto, mas precisava de fazer algo para mudar. e hoje, comecei por aqui.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
utopias
dentro de mim moram sonhos que ainda nem sei. descubro partes de mim todos os dias e levo muito mais da vida, das pessoas e sobretudo muito mais de mim. por de trás de tudo isto existe ainda, uma sensibilidade escondida, retida e travada. depois de algumas feridas e arranhões sinto-me mais forte. e ás vezes, até por dentro. talvez ainda não consiga ser por fora, o que sou em essência. são sentimentos que de tão bonitos, os guardo. apenas para mim. medo? talvez. mas o que é realmente importante, eu agarro e liberto-me de tudo o resto. talvez seja o meu instinto empurrado para uma nova dimensão. e por entre dúvidas, eu continuo. abro as cortinas e deixo o sol entrar, para que ilumine aquelas partes cobertas pela sombra e para que reanime o lado adormecido, o outro lado de mim.
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