'As palavras são como os meus passos, cada frase será como uma pedra que deixo atrás de mim para não me perder no regresso.'

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domingo, 25 de dezembro de 2011

little piece

bem sei que nunca, por muito que anseie, te conseguirei tirar da minha cabeça. e não, essa não é nem nunca foi a minha intenção; pelo contrário como bem sabes. nunca conseguiria continuar a minha vida normalmente sem ti depois de tudo. embrenhaste-te em todas as coisas e deixaste-te ficar parado bem no canto. por onde quer que passe, com quem quer que fale, tudo mas mesmo tudo me lembra de ti. ou um sitio onde fomos juntos, ou alguém com quem ambos estivemos, um local sobre o qual falámos. tornaste-te uma peça vital na minha vida e sem ti, sem essa pequena peça, já não estou completa, já não sou eu. já compreendi que nunca me hei de habituar a outros beijos que não os teus, por mais longe que procure; o teu sabor, o toque, a verdade por detrás de cada um. nunca me habituarei a outros abraços fortes e sentidos como os nossos; a outro olhar, que mesmo sem uma única palavra revela tudo aquilo não dá para explicar por elas; a outro sorriso, que demonstra toda a felicidade e orgulho que sinto cada vez que me lembro quem é o meu namorado e mais, quem é o homem pelo qual sonhei toda a minha vida!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

in love

adorava que durasse para sempre. que conhecesses todos os meus cantos e eu os teus. que fizesses parte da minha vida, mais ainda do que já fazes. gostava que estivesses ainda mais ligado a mim, tão fortemente e que jamais me largasses de novo. adorava poder mostrar-te a minha vida passada e aí perceberias, mesmo sem eu nada te dizer, que lá vivia numa constante melancolia, a qual alimentava o meu ser. eram saudades, saudades de alguém que nem tinha ainda chegado a conhecer; saudades tuas. adorava que viesses dormir comigo para que me pudesses abraçar com força ao acordar de um pesadelo. adorava que passasses cada segundo a meu lado para que me protegesses sempre que temesse algo. queria somente poder arranjar uma explicação para depois de querer, gostar e adorar tanta coisa, como me resta algum espaço para ti, para te amar. mas acredita, existe um espaço apenas reservado a ti que contém o teu nome selado, como um segredo só nosso; e eu guardo-o secretamente junto do meu peito. este espaço mantém-se , e cresce cada vez mais de forma tão forte e persistente que depois de tanto tempo posso confessar-te: continuo inegável e irremediavelmente apaixonada por ti, tal como no primeiro dia.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

winter

o inverno chegou e trouxe consigo um frio insuportável que percorre o meu corpo e gela o ar. gosto do frio apenas quando te encontras perto; quando sei, que sempre que o sentir te tenho comigo e que me podes abraçar, devolver o calor e o conforto que me faltava. não consigo suportar a ideia de te ter longe. de me encontrar afastada de ti, sem poder ver-te, tocar-te, sentir o teu calor. é evidente que com o passar do tempo acabará por acontecer, mas terei de aprender a lidar com isso. por agora, resta-me ir relembrando cada momento que passámos e aproveitar cada um dos que nos restam como se fossem os últimos. julgo que nunca duas pessoas se perderam como nós; numa estrada sem regresso e para a qual não existe saída. a lembrança de cada segundo é a mais perfeita, a verdade de cada palavra é tão pura como as de uma criança - não ingénua mas perfeitamente madura - que nunca esquece a sua infância, tal como nós nunca esqueceremos o que conquistámos um dia e tudo o que temos ganho. não o conseguiríamos realizar doutro modo, mas apenas e só como agora, juntos.

domingo, 18 de dezembro de 2011

remember

é verdade não encontro qualquer tipo de explicação. por mais que procure, acabo sempre por não conseguir fazer com que as coisas se encaixem na minha cabeça. é como se abrisse uma gaveta vazia mas, mesmo assim,  continuasse a procurar por algo que não existia. algo que me fosse mantendo confortável e que me acalmasse, por dentro e por fora. há revoltas, momentos em que nos sentimos como que a explodir; sentimo-nos presos, longe de tudo e de todos, sem destino nem objetivos. por vezes, existe uma vontade de me confrontar com tais factos mas mesmo assim nego. nego o parecer, o querer; a vontade é perdida como num buraco sem fundo e não a vejo nunca mais. mantém-se longe e mesmo assim tudo se revela  mais negro e menos cor-de-rosa. nestas alturas apercebo-me que não dá. queremos mudar, certo? mas querer não basta. simplesmente não é o suficiente. é preciso refletir, aceitar os erros e as falhas. já não sei como demonstrá-lo. se me sinto perdida? essa não será provavelmente a palavra certa para descrever estes momentos. momentos em que necessito de silêncio e onde por vezes, mesmo rejeitando tanto o frio do meu quarto, ele seja necessário para assentar as ideias e descobrir por fim o que na verdade procuro; esse objeto, essa pequena caixinha, não uma porção de mim, somente, uma memória de ti.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

the fear

tenho medo. um receio persistente que me mantém afastada. perguntas e mais perguntas por fazer e para as responder não existe ninguém. já mais revelaria os meus mais íntimos segredos; era revelar uma diferente parte de mim. mostrar algo que toda a gente desconhece. pergunto-me porque terei esse medo, reflito uma vez mais e nada. abro outra porta e percorro mais uma divisão, onde o sol bate constantemente, sem dar sinais de fraqueza. saio, fecho essa porta; sigo um caminho diferente cheio de ilusões e sonhos. como se me obrigassem a abrir os olhos e desta vez, quando os abrisse fossem já de outra cor. uma cor diferente, de uma pessoa que provavelmente seria diferente. alguém que não consegue resistir ao passado e esquecê-lo. alguém humano, tal como tu. apercebo-me do erro e caio em mim, por fim compreendo tudo. volto àquele quarto, àquela divisão onde um dia me senti completa e plenamente feliz. abro a porta e o que encontro é um buraco sem fundo, uma luz apagada. aquele local, aquele espaço onde a claridade e a felicidade se elevavam acima de qualquer outra coisa tinha perdido toda a luz. o sol escondia-se como eu me escondo da realidade. e é aí, aí que me enquadro. no escuro, no frio, na solidão. onde um dia renascerei, uma vez mais.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

eleven

lá fora a chuva cai, o frio aumenta à medida que o tempo passa e eu sinto-me gelar. fecho a janela do quarto e deito-me na cama à espera que chegues, à espera que te deites a meu lado; que me olhes nos olhos e sorrias como sempre fazes. não acreditava no que via, no que sentia, só tinha vontade que viesses, poder ver-te outra vez, encostar a minha cabeça no teu peito e permanecer ali, feliz. esperei, esperei e adormeci, triste pensando que não virias, perdendo todas as expectativas formadas até então. quando acordei, o frio que sentia tinha desaparecido e dera lugar a um estranho conforto. abri os olhos e vi-te, deitado a meu lado, abraçando-me. senti-me feliz, concretizada. uma felicidade plena e inexplicável. agora apenas me resta agradecer, agradecer-te a ti por estes magníficos 11 meses que me proporcionas-te, por te esforçares e principalmente por teres paciência para aturar as minhas birras. hoje sei que não existe ninguém que consiga ocupar o teu lugar e é por seres assim, insubstituível que te AMO andré rodrigues <3

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

faithful

há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém, que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la. hoje, quando acordei, senti uma estranha vontade de te abraçar, de te sentir perto de mim. uma vontade de te olhar nos olhos e te fazer voar e eu voar contigo. não sei, apenas queria ter-te perto, tão perto de forma a poder sentir a tua respiração, tão perto que poderia ver o reflexo dos meus olhos nos teus. percebi então de forma tão subtil, enquanto pegavas nas minhas mãos e as aproximavas de ti, enquanto entrelaçavas os meus dedos nos teus, que os ciumes são um sentimento inútil e que o facto de eu os ter, não te tornam mais fiel a mim.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

a dream

torna-se difícil a precessão do passado tanto tempo depois. é verdade, as coisas começaram finalmente a encaixar-se, diria até que cada vez mais fazem sentido para mim. antes não entendia bem o que se passava, se era tudo puramente verdadeiro, ou seria apenas a minha imaginação. no entanto, com o passar do tempo comecei a compreender melhor, percebi que na realidade aquilo que poderia ter um dia sido um sonho, se podia vir ainda a realizar. medo? sim, senti. fechei os olhos e atrevi-me a dar o passo em frente. deixei-me levar pelo desconhecido, senti-me frágil e desamparada. os meus joelhos cederam e eu caí a teus pés. pegas-te em mim, levantaste-me e os teus olhos cruzaram-se com os meus. olhei para ti e de repente percebi que não conseguiria mais esconder, não valia a pena esperar; fingir que não tinha acabado de dar a entender o que sentia. o receio aumentou à medida que desviavas o olhar e te aproximavas. instintivamente fechei os olhos, senti os teus lábios tocarem nos meus e acordei. acabei por entender que aquilo que se tinha passado, aquilo que desejava desde o início tinha acabado por acontecer. não, não era um sonho. a mais pura realidade é que quando abri os olhos estavas lá, ao meu lado, comigo, perto de mim; a sorrir.

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Eu deixei cair o meu coração,
E enquanto ele caía, tu surgis-te para reivindicá-lo.
Estava escuro e eu estava farta,
Até que beijas-te os meus lábios e me salvas-te.
As minhas mãos, eram fortes, mas meus joelhos eram muito fracos,
Para permanecer nos teus braços sem cair aos teus pés,
Mas há um lado, em ti, que eu nunca conheci.
Todas as coisas que disseste, nunca foram verdade.
E os jogos que jogavas, sempre ganhavas.
(...)
Quando me deito, contigo, eu podia ficar lá,
Fechar os meus olhos, sentir-te aqui para sempre,
Tu e eu juntos, nada é melhor!
Porque existe um lado, em ti, que eu nunca conheci.
Todas as coisas que disseste, nunca foram verdade,
E os jogos que jogavas, você sempre ganhavas.'                                                                  (Adele)

domingo, 27 de novembro de 2011

fusion

se durante uma série de dias pensei que fosses apenas algo passageiro, rápido, sem importância; hoje penso de forma diferente. aliás, de forma completamente diferente. chegas-te de uma maneira inesperada, como um desconhecido que em breve partiria, pensei. mas na verdade resolves-te ficar. cumpris-te a promessa sem mesmo a teres feito. olhaste-me e consegui perceber por fim o que se passava. o porquê de me arrepiar quando me tocavas; o porquê de sempre que me olhavas me sentir corar; a razão pela qual quando me beijavas tudo à minha volta desaparecer e sermos só nós dois. é incrível quando tudo se transforma e de repente me apercebo de que aquilo que menos achava provável, mas no fundo que mais desejava, acabasse por acontecer. agora sim, como uma plena fusão de dois seres extremamente incompatíveis embora isso não signifique nada pois, mesmo assim, uniram-se num só.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

a reason

remar, para longe. um lugar mais distante onde as coisas insólitas se transformam em coisas simples, comuns; em coisas banais. encontro-me dispersa em sítio algum, onde as incertezas dão lugar a certezas que de tão profundas chegam a tornar-se ridículas. viajo, justamente aí tão perto; exatamente pelo mesmo motivo que me recusei a ir. descobri um atalho, uma marca do passado que me tinha feito desistir até então. mas voltei; percebi que de nada valia a pena fugir. que mesmo resignada no meu canto, de maneira forçada e imatura, as recordações, as lembranças iriam voltar. iriam renascer e ficar mais quentes neste inverno solitário e desigual. se desisti? não! de nada me valia. se me arrependo? nunca! por mais hipóteses que possa colocar e sonhos que pudesse ter; agora sei que recebi bem mais do que pedi, do que sonhei: tu.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

more than ever


outra vez, depois de tanto tempo. outra vez, sem entender o motivo pelo qual ainda existiam qualquer tipo de duvidas, em vez de existir uma confiança excessiva como agora está presente em mim. não esperei mais que entendessem, que olhassem à volta e vissem qual era a minha posição. tomei partido da opinião de muitos, ainda que agora não queira saber dessas opiniões para nada. via cada parte de nós como momentos passados juntos; agora vejo cada uma dessas partes como uma história. uma história a dois. e a única diferença que existe é que as histórias têm um final, feliz ou não. mas nós, mesmo com diferenças e problemas, não temos. pelo menos não quero que ele, algum dia venha a existir. nada no mundo nos faz perder, nos ilude. a tua voz, o teu sorriso deixaram de ser algo a que me tinha habituado, para ser uma novidade. diferente a cada movimento e toque. sinceramente, nunca tinha acreditado que um dia pudesse conseguir ter algo, um sentimento assim. ser mais do que paixão. ser cumplicidade, ser felicidade, ser amor. mesmo sem te tocar sinto-me perdida. há momentos que sonho viver, só contigo é que eles se podem concretizar. só ao teu lado é que ainda me sinto viva, feliz, completamente feliz. por mais que ainda pense que me andava a iludir vejo isso de maneira impossível, pois os sentimentos continuam a crescer e eu não vejo outro final que não seja estar ao pé de ti, ser parte de ti. já me habituei de tal modo, a ti, ao teu olhar, ao conforto que sinto que não consigo ponderar sequer a hipótese de te vir a perder. apenas o pequeno gesto de te tocar, de te abraçar é tão verdadeiro, tão puro. vejo-te como alguém inacreditável, com quem posso partilhar tudo. cada segundo que passa, o que sinto se torna ainda mais vivo e acredita, tens sido mais do que algumas vez podia imaginar. tenho a certeza, mais do que nunca, mais do que alguma vez tive, eu amo-te <3

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

something

ás vezes há coisas que nos começam a falhar; nos escapam por entre os dedos. existem palavras que deixam de te o mesmo significado e a mesma forma de nos tocar. à medida que os dias vão passando as coisas vão piorando e os argumentos são deitados ao lixo por não serem os mesmos; por ninguém lhes confiar os seus medos e as suas vontades. nestas alturas começo por pensar de outra forma, sem medo de embarcar e seguir ao longo da maré. nem sempre nos apercebemos dos nossos erros ou açoes. ás vezes é preciso ter coragem para enfrentá-los, não perder a fé, não desperdiçar o que um dia tivemos e que por nós mesmos acabámos por largar. por uma intuição que não seguimos, por um sinal que não soubemos interpretar devidamente. correr riscos, ter oportunidades, arriscar. tudo isto faz parte embora nem sempre o levemos a sério. vejo as coisas de forma diferente, penso nos assuntos de maneira mais sensata, mas há sempre alguém que faz falta. alguém que perceba o porquê do que digo, o porquê do que faço; a maneira como ajo. mas não! nem sempre lá está, nem sempre te encontro. atravesso uma parte da minha vida onde há inseguranças, falhas; onde procuramos e raramente encontramos; onde vamos abrir a boca para falar e imediatamente a fechamos com medo, medo do julgamento, da crítica. hoje, já não sou eu, mudei, cresci, revivi momentos e contradições. sou criança? sim. mas algo mudou, algo nasceu. algo novo.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

your way, our way

permanecer assim, tentando mudar pouco a pouco. cada dia que passa te vejo mais e mais fiel a ti mesmo e a essa realidade que tu próprio crias-te. é verdade que me ouves, me entendes e tornas tudo mais fácil. pedi-te na verdade, para fazeres um esforço; não só por mim mas por nós. e o que não estava à espera era que realmente o fizesses, mas felizmente foste mais longe do que esperei.esse esforço alterou o que aos poucos nos mudava. deduzi que nada pudesse ser suficiente para conseguir com que voltássemos a ser como antes éramos. cometi um erro, verdade. quando menos esperava tu surpreendeste-me e tive necessidade de te perdoar e dizer que te amo. confessar-te que nenhum esforço é em vão quando se trata de nós; juntos. mesmo com todas as confusões e todos os erros que acabaram por aparecer, superá-los é uma virtude bem maior. a maneira mais verdadeira e irrefutável de afirmar e demonstrar o que ambos sentimos. algo incompreensível e inexplicável que já mais tentaria definir. és tão especial à tua maneira, mesmo quando te precipitas de forma brusca mas inegável. encontro-te fechado no teu canto sem te mexeres e sem quereres explicar o que se passa. porque te tornas assim tão distante quando tu próprio te queres aproximar? poder alcançar tudo o que conseguimos até hoje foi uma vitória e desperdiçá-lo seria a maior das derrotas. lembrar o que dizes, o que mostravas. dizer-te o que penso, que sinto; mais uma vez, no interior do teu olhar. poder afirmar-te com toda a convicção que foste, que és e serás o homem da minha vida!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

only

enquanto procurava algum espaço, alguma forma de me abstrair e poder reflectir sobre tudo; todos os problemas que se têm estendido por entre os últimos tempos, apareces-te tu. mostraste-te pronto a ajudar-me e estavas disponível para o que eu precisasse. correspondes-te exactamente ao que procurava naquela altura. alguém com quem pudesse falar, com quem pudesse contar sempre e que me fizesse sorrir. no inicio mostraste-te repreensivo, escapávamos ambos, provavelmente pelo facto de não nos conhecermos bem e de não existir entre nós a confiança que deveria. tudo consistiu nisto, em palavras e conselhos de forma sensata, tranquila e virtuosa. ambos permanecemos assim durante algum tempo, mas rapidamente tudo isso se transformou numa confiança incomparável. sei bem quando estás em baixo, melancólico e sombrio; quando inclinas timidamente a cabeça e com o olhar me transmites exactamente o que precisava de te perguntar. espero que nada disto seja em vão. que compreendas porque ás vezes me afasto, não me envolvo como querias que o fizesse. mas não é por minha culpa, acredita. simplesmente nesses momentos paro, penso e vejo que julgam e se intrometem na nossa amizade. não! podes ficar descansado que não vou ser fraca como algumas pessoas foram contigo; dei-te a minha palavra que não o iria fazer. agora, apenas quero que esclareças a confusão que paira na tua cabeça, que escolhas o que de melhor podes fazer para ultrapassar todos estes conflitos. eu estarei aqui, tu sabes isso. obrigada bernardo emanuel!

indiference

durante os últimos dias tenho-me sentido frágil; sentindo falta do que existia e que desapareceu. incapaz, inútil. e na verdade é muito provável que o seja. podes dizer o que quiseres, podes iludir-me e dizer que tudo não passa de paranóias da minha cabeça. não! já não acredito nisso. afastaste-te; a tua maneira de falar, a maneira como me olhas, tudo isso mudou.deixas-te de te importar como antes fazias. a alegria e o brilho que conseguia observar nos teus olhos, quando sorrias e me olhavas perdeu-se. precisava de reencontrar tudo isso para me recompor. queria tentar levantar-me e erguer a cabeça, mas nesta altura não consigo. não digas que permaneces igual, não é verdade! que não me vais magoar, não acredito! cheguei a um ponto em que me pergunto o que terei feito para tudo se teres desmoronado à minha volta. a facilidade com que nos entendíamos; como éramos felizes e fomos durante todo este tempo. já para não falar naquilo por que tivemos de passar ao longo destes meses, para finalmente ficarmos bem. agora onde pára todo esse amor e paixão que dizes existir? já não sei se és sincero mas não me queres magoar, se me mentes para não te chateares ou se mentes a ti próprio com medo de encarar a verdade. por isso te digo, te peço, te imploro. quando o andré  pelo qual me apaixonei voltar, deixar o canto onde se recolheu, diz-me! e pede-lhe para vir falar comigo; diz-lhe também que nunca o esqueci, e que nos últimos tempos tenho andado enganada com outro que não ele, outra pessoa, outro andré que já não conheço. esclarece-o e implora-lhe! que volte, que volte para mim, para o nosso mundo, para a nossa história, para tudo o que vivemos juntos e para o que iremos concretizar ainda!

game over


cada dia que passa é apenas mais um. mais um dia monótono e vulgar como qualquer outro. pretendia afastar-me e recorrer à velha desculpa do 'tempo' , do 'espaço'. mas se o fizer, como já o fiz, entre cada passo e cada piscar de olhos, encontro alguém. outro eu; com problemas, com preocupações. e se olhar para outro lado vejo mais e mais pessoas, juntas, sozinhas. algumas tristes outras felizes, é incerto. e o que ainda é mais inesperado são os momentos, as horas, os dias. enquanto sabes que hoje estás aqui, estás bem e feliz, amanhã quando acordares é provável que percebas que tudo isso mudou. que a tua vida se desmoronou; que ontem estavas no topo e hoje foste ao chão. contudo, há quem saiba dar a volta por cima, esclarecer e recuperar de um modo tão fácil e simples que me dou a pensar como o fez. com uma força e uma vontade para a qual não encontro lógica, ou sentido. para onde foste? onde paras agora? quanto mais te procuro, quando mais preciso de ti, mais foges e te escondes. quero perceber, ou pelo menos tentar. quero esperar por ti, pelo meu outro eu que se foi embora, que saiu dentro de mim. o qual me permitia descobrir-me a mim mesma, e a pouco e pouco me ajudava, enquanto ao mesmo tempo me transformava; e agora não consigo! já não consigo tomar as minhas próprias decisões, enfrentar os desafios que me vão sendo propostos ou mesmo encontrar algum sentido ou forma de o fazer. não sei! sem a força de que preciso, eu já não sou eu. e o meu problema aqui acima de tudo é descobrir onde te escondes-te, para onde foste parar e onde tenho de ir. quantos caminhos tenho eu de percorreu para te voltar a encontrar. para tentar perceber o que ando aqui a fazer sem me enganar, outra vez. referir-me a ti não como algo que perdi, mas sim como algo que conquistei. para que no fim não me arrependa e faça com que tudo isto acabe num simples e inevitável, game over.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

imagine

é maravilhoso como chegámos tão longe, onde nunca poderia imaginar. é extraordinário como me fazes sentir a cada dia que passa e como cada vês me conheces melhor e me entendes. completas-me de uma maneira que nunca poderia imaginar. o teu jeito persegue-me devastando tudo à sua volta e eu sorrio. olho para ti e vejo  que mesmo do meu lado és feliz; com todas as contrariedades e percalços, com todos os problemas e desilusões pelas quais temos passado. hoje, permaneces do meu lado de maneira incerta mas persistente. não tivemos uma relação perfeita, não! aliás, esteve bastante longe disso, mas acho que finalmente, apesar de algumas discussões naturais mas passageiras, passámos ambos a conhecer-nos melhor e levámos a nossa relação a um ponto ao qual nunca tinha ainda chegado. tenho a certeza do que quero e sei que, mesmo que por vezes as coisas não sejam perfeitas são à nossa maneira, do nosso jeito e isso eu não quero mudar, nunca. vivo feliz ao teu lado e posso mesmo afirmar que estes últimos 8 meses da minha vida foram os melhores de sempre, passados ao teu lado, contigo, junto de ti. amo-te andré rodrigues <3

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

lost


por mais que tente saber como é que vai ser, não consigo explicar o motivo pelo qual ainda te ouço, ainda levo a sério as tuas conversas e os teus comentários, que não passam de matéria inútil sem algum proveito. dou por mim parada, a olhar para o vazio tentando descodificar um código, uma mensagem que para ti não tem qualquer valor. pensas-te que o teu lugar era o mais frágil e ao mesmo tempo o mais duro. e acredita, isso foi um erro tremendo, um erro lamentável. o motivo pelo qual hoje, ainda passo por ti e te sorrio, e me preocupo com alguém que nunca se preocupou. a tua mente para mim é imperceptível e alerta-me a cada dia que passa para deixar, deixar tudo para trás e não voltar a procurar-te. não tornar remar contra a maré. esquecer o conforto e a protecção que encontrava quando estavas perto. esquecer tudo, deitar fora aquilo que não mais vale a pena. perder-te.

domingo, 25 de setembro de 2011

option

já depois de ouvir, de sentir, de escutar, de ver cada sorriso de satisfação que fascinava. era lógico escolher a opção mais fácil, não a mais correcta mas aquela que me daria menos trabalho ou preocupação. e com o tempo fui metendo na cabeça e jogando com as ideias, termos ou incorrecções minhas; as quais me deixavam insaciável e insatisfeita. depois de tanta procura, encontrei. a palavra chave do texto, a moral da história e o reviver destes tempos, que tanto me têm atormentado. afinal nem tudo é o que parece, nem sempre devemos seguir o nosso instinto ou escolher uma posição. é certo, é difícil e por vezes não é acertado, mas hoje sei que que apesar de escutar com atenção cada som, tentei interpreta-los da melhor forma. os sons que provinham de mim, do meu coração. e por ter tido a sorte de o ouvir, sei que nunca iria trocar o que tenho hoje, contigo, por nada nem ninguém. e não, não é por ser a opção mais fácil ou ter duvidas acumuladas sobre o resto! é por saber que a teu lado posso ser eu, e isso é o mais importante. não há amizades ou sentimentos hoje em dia que sobrevivam ao que temos sobrevivido e é por tudo isto que estou certa de que és tu e só tu. poderia estar tudo aprisionado, trancado e amarrado, mas acabei por conseguir finalmente encontrar a chave para abrir o cadeado, que só agora percebi que não nunca estivera fechado, sempre esteve aberto, à espera que eu tomasse esta decisão e o escolhesse abrir, de novo.

domingo, 18 de setembro de 2011

hope

estava sentada, sem saber bem por onde começar. sem entender por onde iniciar ou descrever o que se passava naquele momento. as coisas pareciam estar a correr razoavelmente bem, e embora soubesse o que no fundo todos pensavam ou comentavam resolvi deixar correr, deixar passar tudo como se de uma cascata prateada que brotava a cada palavra se tratasse. embora soubesse que não valia a pena ter muitas esperanças; desejar que tudo permanecesse igual e imaculado o ano inteiro. não. isso nunca iria ser possível. e por mais que queria ignorar o que se passou, não dá. já não é correcto pensar que as minhas acções não tragam as devidas consequências, sei bem que as tenho de suportar. posso tentar mudar pequenas coisas, e ao dizeres e pedires para voltarmos a ser o que éramos antes, já não sei mais se isso será possível. seria uma dádiva inesperada mas gloriosa; uma vitória irrepreensível! contudo, depois de atitudes, de acções, de gestos inapropriados e talvez incontroláveis, o que passámos, a confiança e sinceridade mudaram. não falo apenas por mim, porque sei que concordas, que mudou para ambos, que já não é possível remediar o passado. mas sabes. através de tudo isto, de tudo o que se passou, que suportei e fiz suportar, acredito que talvez possamos pelo menos reconstruir, ou voltar a iniciar aquilo que foram grandes momentos. chamaste-me à razão, e finalmente agora consegui dar a volta por cima, o passo em frente para algo que se transformou num desafio, do qual vou tentar sair, ilesa. esperando que tu também, que tu também saias.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

mirror

quando me vejo ao espelho sinto que já não faço parte deste corpo, que o meu ser se evaporou de mim. quanto mais me aproximo, mais me desconheço e me surpreendo. cada olhar vazio e cada sorriso sem vontade pesa muito mais em mim. hoje, escuto cada som e cada palavra com muito mais atenção. interpreto tudo aquilo que digo, antes mesmo de o dizer. não me vou voltar a iludir com frases ou expressões. magoar-me por apenas palavras comuns deitadas fora pelos outros. jogadas ao lixo, sem pensarem que um dia, alguém ingénuo lhes possa pegar e sofrer. não encontro qualquer sentido para tudo isto, mas precisava de fazer algo para mudar. e hoje, comecei por aqui.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

utopias

dentro de mim moram sonhos que ainda nem sei. descubro partes de mim todos os dias e levo muito mais da vida, das pessoas e sobretudo muito mais de mim. por de trás de tudo isto existe ainda, uma sensibilidade escondida, retida e travada. depois de algumas feridas e arranhões sinto-me mais forte. e ás vezes, até por dentro. talvez ainda não consiga ser por fora, o que sou em essência. são sentimentos que de tão bonitos, os guardo. apenas para mim. medo? talvez. mas o que é realmente importante, eu agarro e liberto-me de tudo o resto. talvez seja o meu instinto empurrado para uma nova dimensão. e por entre dúvidas, eu continuo. abro as cortinas e deixo o sol entrar, para que ilumine aquelas partes cobertas pela sombra e para que reanime o lado adormecido, o outro lado de mim.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

friendship

se algum dia nos separarmos, sentiremos saudades de todas as conversas, das descobertas que juntas fizemos, dos sonhos que tivemos, de tantos risos e momentos que só nós partilhámos. até das piores alturas. das alturas em que as lágrimas estiveram presentes, a angústia, a dor. saudades de cada momento vivido. houve alturas em que acreditei que uma amizade fosse para sempre, mas já tive provas de que isso não é verdade. há alturas em que cada um vai para seu lado, segue a sua vida, faz novas amizades e perdem-se aquelas que mais nos marcaram. podem ficar escondidas num canto da nossa mente, mas nunca desaparecem totalmente de nós. não sei como vai a ser a nossa e sinceramente não me importa muito. prefiro vivê-la um dia de cada vez, sem me preocupar com o futuro. esse só depende de nós e das circunstancias com as quais nos depararmos até lá. mas para já posso dizer-te que foste uma das pessoas com quem pude partilhar os melhores momentos da minha vida, e espero que nada disto se perca, independentemente de todas as outras amizades que se criem. eras, foste e serás importantíssima para mim, Adriana!


found me

há dias em que me sinto assim, e fico recolhida no meu canto. enquanto o meu coração interage com os meus pensamentos, com os sentimentos e tudo o resto. provavelmente esta foi a maneira mais fácil que eu encontrei para me poder esvaziar. esvaziar-me de mim mesma. hoje sinto uma saudade que nem eu sei bem explicar de quê. não sei se é de alguém, de um tempo, de um lugar, não sei. é uma saudade com um perfume que só a alma reconhece. e por mais que o queira esconder, não dá. trás com ele uma mágoa, uma dor inesperada. não minha, mas da qual também partilho uma grande parte. só peço que desapareça e com ele vá embora esta solidão e este vazio que preenchem o espaço onde me encontro. agora compreendo, foi uma coisa subtil que entrou no meu caminho por engano, mas que jamais sairá.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

anymore

entre cada palavra que se esconde e se reprime, os meus olhos conseguem revelar-te tudo em segredo. quando não digo nada, alguma parte de mim conta-te tudo. mas há palavras que te escapam; aquelas que mais te quero dizer, são as que mais medo têm de ser reveladas e então prevalece o silêncio, outra vez. gosto de decifrar a tua expressão pouco a pouco, enquanto percebes o que te tento explicar, com o silêncio dos meus olhos. tenho uma mania delicada e voraz de te ir descobrindo lentamente, como se descobrisse uma parte de mim. queria poder correr para os teus braços, e para o teu colo e nele me aconchegar. cada dia que passa torna-se mais longo, sem ti. conheces-me demasiado bem, e rendes-me de um maneira demasiado fácil, uma maneira só nossa. fujo desse controlo, mas tu consegues agarrar-me de novo. então não me largues, não tão rápido. não me largues nunca mais.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

the time

'há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. é o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.' Fernando Pessoa

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

us

o tempo passa, acaba sempre por passar, passa a ser nosso em vez de sermos nós dele, e tudo o resto acaba por ser mais fácil e melhor. já não sei há quantos dias ando nisto, sempre ouvi dizer que o amor torna as pessoas melhores e mais genuínas, mas cada vez me sinto mais longe disso. entrando num estado de graça quase divina, onde me encontro feliz e onde a felicidade significa não querer saber de mais nada.os dias parecem ser intermináveis e só a tua presença os apazigua, cada segundo que passa é enorme e vazio durante a tua ausência. como se o mundo inteiro chegasse e te levasse com ele. dizem que tudo isto se perde com o tempo, mas é impossível que algo assim se possa perder. eu vejo-te em todo o lado, ouço a tua voz em cada canto e a tua imagem, o teu sorriso a pairar no ar. só queria poder partir numa viagem alucinante para lá de tudo o resto contigo, onde estivéssemos só nós dois; sentir uma espécie de poder que só sente quem ama e quem se entrega. uma viagem para onde não existe nem tempo, nem medo; nem frio, nem chuva; só o calor de quem ama, como eu.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

reality

sabes, já acreditei em amores perfeitos e não me valeu de nada. cada um de nós comete os seus erros, os seus deslizes, sem nos darmos conta que decepcionamos as pessoas que nos amam. levamos uma vida sem jeito, rude, para agradar aos outros; damos importância a que não merece e no fim arrependemo-nos por isso. uma vida na qual o prazer e a ostentação se elevam acima de qualquer outra coisa, mas não passam de sonhos. são sonhos vazios, mas tão reais que muitas das vezes se confundem com a própria realidade. já não dá parei viver de mentiras e histórias falsas. à que enfrentar o passado e por de lado tudo o resto. preencher de novo aquele nosso mundo de quatro paredes, com o calor que nos faz viver, a cada batida do coração.

sábado, 20 de agosto de 2011

alone

fizeste tudo para que desse certo e de que te valeu? não valeu a pena uma única palavra, um único gesto, nem mesmo um única lágrima perdida por ele. sabias que mais tarde ou mais cedo iria acontecer. cada pessoa à vossa volta teve culpa e foi uma irresponsabilidade imensa deixares-te levar por desculpas que ele te dava que serviam somente para te enganar e iludir uma vez mais. espero que entendas que agora que tudo terminou, tu podes voltar atrás e recuperar o tempo perdido. agora sem desculpas, sem preocupações e acima de tudo sem mentiras. sem ele. podes voltar ás tuas loucuras sem teres de dar explicações a ninguém e tenho a certeza que desta vez vais ser muito mais feliz como nunca julgas-te ser, sozinha.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

frágil

ás vezes levanto-me de manhã só porque sei que se ficar na cama, quieta e sem me mexer acabo por congelar e ficar assim para sempre. congelar do frio que existe naquele quarto, naquela cama. cheguei a uma altura em que nem eu própria sei do que sou capaz. tentei libertar-me das batalhas da juventude e foi aí que percebi que tudo não passa de mais um jogo. pus de parte o passado, esqueci o que aconteceu e agora escondo-me atrás de um rosto vazio, através do qual ninguém pode ver as minhas fraquezas, nem os meus medos. mesmo quando toda a gente me tenta derrubar, mesmo quando tudo parece estar perdido, precisamente nessa altura, inevitavelmente se forma um desespero dentro de mim. um desespero mudo. e controlo-me, apenas porque sei que se não o fizer, não voltarei a fazer mais nada.


prometo

só preciso que fiques, nada mais. estamos perto do que éramos e acredito que vamos ficar bem melhor que antes. inacreditavelmente acho que o que aconteceu ajudou-nos aos dois. fez com que melhorássemos e percebêssemos que já não dá. já não dá para vivermos um sem o outro. não por ser uma rotina, não! porque connosco cada dia é diferente do anterior e por incrível que pareça, melhor. quando disseste 'prometes que desta vez é a valer?' eu respondi-te que sim. e é uma promessa que não te faço só a ti mas também a mim própria e neste preciso momento é o que mais quero. por isso acredita em mim, é de vez André, prometo.

best friend


sabes, nunca pensei que de conversas simples e sem cabimento, de uma amizade que provavelmente era fraca e frágil eu conseguisse perceber que estava prestes a conhecer uma das melhores pessoas que já conheci. errámos, os dois. e no meio de tantos risos, gargalhadas, brincadeiras que fazíamos nunca pensei que poderia acontecer. mas aconteceu, e chega de negar a verdade. iludi-te, enganei-te, magoei-te, fiz-te sofrer e acabei por estragar a tua vida. quando soube que ia passar as férias de verão ao lado do meu melhor amigo achei que poderiam ser as melhores que alguma vez tinha tido. e depois aconteceu tudo o que nenhum dos dois esperava. uma tempestade de erros, discussões, problemas que nunca imaginei vir a poder ter contigo.é verdade, achava que poderiam ser as melhores férias de verão. e sabes que mais? problemas à parte, foram uma das férias em que me senti mais feliz, protegida e segura ao teu lado. e embora saiba que provavelmente perdi muita da confiança que depositavas em mim, sei que tudo valeu a pena. para nos fazer ver que a nossa amizade vale muito mais do que isto, e que juntos vamos conseguir ultrapassar tudo o que aí vem. só te quero dizer que independentemente do que aconteceu, podes contar comigo para o que precisares, vou estar aqui para TUDO. e quero também agradecer-te pelo que fizeste por mim como pessoa e como mulher. fizeste-me crescer, aprender a ouvir os outros (embora saibas que isso é difícil de melhorar, ouço-te a ti e dificilmente o faço sem reclamar), a ter mais calma e principalmente a conseguir tomar as decisões por mim própria, sem influências de outros. foste e serás das melhores pessoas que já conheci e ás vezes fico espantada do modo como consegues ultrapassar tudo e dar a volta por cima da melhor maneira. és forte como eu nunca conseguirei ser e obrigada por cada conselho cada palavra de consolo em todos os momentos. uma vez disseste que me ias proteger para sempre, e espero bem que o faças porque não quero (nem consigo) viver sem o meu melhor amigo. por tudo, obrigada Diogo <3

terça-feira, 16 de agosto de 2011

miss u

embora não possa voltar atrás no tempo, e mudar as minhas acções, é precisamente isso que mais quero fazer. sinto a tua falta. não de seres meu, porque isso sei que ainda és. mas a falta da forma como nos entendíamos, a forma como falávamos, como sorriamos e até mesmo a forma como discutíamos. mas agora, não há nem uma discussão quanto mais sorrisos e carinhos teus. somos simplesmente eu e tu a falar de uma maneira monótona que não tem qualquer realidade. sei que a culpa disto é apenas minha, mas dói. dói demais querer dizer que te amo, que te quero, querer brincar contigo e ter apenas metade do que poderia ter. sei que me amas, e agradeço a oportunidade que deste. mas sinto a tua falta em todas as noites, cada hora, cada minuto e cada segundo que passam aumentam esta saudade. por isso peço-te, volta para mim e para o nosso mundo outra vez!
 

The stars lean down to kiss you
And I lie awake and miss you
Pour me a heavy dose of atmosphere

'Cause I'll doze off safe and soundly
But I'll miss your arms around me
I'd send a postcard to you, dear
'Cause I wish you were here

I'll watch the night turn light-blue
But it's not the same without you
Because it takes two to whisper quietly

The silence isn't so bad
'Til I look at my hands and feel sad
'Cause the spaces between my fingers
Are right where yours fit perfectly

I'll find repose in new ways
Though I haven't slept in two days
'Cause cold nostalgia
Chills me to the bone

But drenched in vanilla twilight
I'll sit on the front porch all night
Waist-deep in thought because
When I think of you I don't feel so alone

I don't feel so alone, I don't feel so alone

As many times as I blink
I'll think of you tonight
I'll think of you tonight

When violet eyes get brighter
And heavy wings grow lighter
I'll taste the sky and feel alive again

And I'll forget the world that I knew
But I swear I won't forget you
Oh, if my voice could reach
Back through the past
I'd whisper in your ear
Oh darling, I wish you were here


Amo-te <3

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

second chance.

errei, sim. mas também quem não erra? tentei remediar as coisas da forma mais fácil, e não vi que no meio de tudo poderia magoar-te ou até mesmo perder-te. o facto de te amar demasiado e correr o risco de ficar sem ti surgiu na minha cabeça e por não conseguir pensar em mais nada menti-te. menti-te a ti e a mim própria. não conseguiria voltar a por em causa tudo o que vivemos, nem fazer com que as promessas feitas fossem em vão, então contei a verdade mesmo sabendo que isso poderia acabar connosco e com a minha vida. depois de teres dito tudo aquilo que eu merecia ouvir, disseste o pior. 'acabou'. eu tentei falar contigo, chorei como nunca tinha chorado, disse o que nunca te tinha dito, e no fim tu deste-me 'uma segunda e oportunidade'. e eu não a vou desperdiçar, porque como disseste 'não vai haver terceira'.vou-me agarrar com unhas e dentes e fazer com que tudo faça sentido outra vez. fazer com que voltes a ter orgulho em mim e na pessoa que escolhes-te para estar ao teu lado. lembras-te de tudo o que prometemos e das juras que fizemos um ao outro? tudo se vai realizar, porque eu prometo desta vez nada mais nos vai separar! <3