'As palavras são como os meus passos, cada frase será como uma pedra que deixo atrás de mim para não me perder no regresso.'

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

indiference

durante os últimos dias tenho-me sentido frágil; sentindo falta do que existia e que desapareceu. incapaz, inútil. e na verdade é muito provável que o seja. podes dizer o que quiseres, podes iludir-me e dizer que tudo não passa de paranóias da minha cabeça. não! já não acredito nisso. afastaste-te; a tua maneira de falar, a maneira como me olhas, tudo isso mudou.deixas-te de te importar como antes fazias. a alegria e o brilho que conseguia observar nos teus olhos, quando sorrias e me olhavas perdeu-se. precisava de reencontrar tudo isso para me recompor. queria tentar levantar-me e erguer a cabeça, mas nesta altura não consigo. não digas que permaneces igual, não é verdade! que não me vais magoar, não acredito! cheguei a um ponto em que me pergunto o que terei feito para tudo se teres desmoronado à minha volta. a facilidade com que nos entendíamos; como éramos felizes e fomos durante todo este tempo. já para não falar naquilo por que tivemos de passar ao longo destes meses, para finalmente ficarmos bem. agora onde pára todo esse amor e paixão que dizes existir? já não sei se és sincero mas não me queres magoar, se me mentes para não te chateares ou se mentes a ti próprio com medo de encarar a verdade. por isso te digo, te peço, te imploro. quando o andré  pelo qual me apaixonei voltar, deixar o canto onde se recolheu, diz-me! e pede-lhe para vir falar comigo; diz-lhe também que nunca o esqueci, e que nos últimos tempos tenho andado enganada com outro que não ele, outra pessoa, outro andré que já não conheço. esclarece-o e implora-lhe! que volte, que volte para mim, para o nosso mundo, para a nossa história, para tudo o que vivemos juntos e para o que iremos concretizar ainda!

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