quando gostamos de alguém, só há uma cara, um sorriso, uma voz e um nome no nosso pensamento. eu amo-te, de uma forma frágil agora. susceptível ao toque de outrem ou ás tuas palavras que caem no chão como pedaços de vidro que nos doem no peito pelo simples barulho que fazem. amo-te assim desmazeladamente. inconscientemente. amar-te tornou-se quase irracional, natural e inevitável. mas não, não te quero prender; quero que estejas aqui porque queres, porque precisas tal como eu preciso. é por isso que deixei, deixei tudo ao sabor do vento e ao ritmo das batidas de um coração perdido e magoado nas entranhas do teu corpo. deixei tudo ao florescer de um desejo que me arrepia o corpo e me deixa sem forças. então hoje sinto a tua falta, sem que compreenda o que sinto no entanto. e embora procure e procure o significado, a falta de necessidade, só consigo encontrar a minha cabeça a encher-se de um milhão de imagens tuas, centenas de sorrisos e dezenas de olhares. então hoje sinto a tua falta, chama-lhe saudades se quiseres que eu deixo.
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