a lua estava cheia. pairava no céu e enviava raios de luz, como espadas de prata, sobre o brilho negro do oceano. o som da chuva batendo contra o telhado era como o ritmo constante de um coração apaixonado. ela não esperava que houvesse sequer uma remota possibilidade de isso acontecer, de depois de tudo voltar a querer alguém assim. ambos queriam manter a relação em segredo, embora a ela a ideia não lhe agradasse muito, mas aceitava ou pelo menos procurava compreender. antes de o conhecer ela adorava tantas outras coisas mas agora, estar com ele preenchia todas as suas necessidades. ela sentia que ele mudara ao longo daqueles últimos meses. tornara-se mas afectuoso, mais paciente e compreensivo. e mesmo ele reconhecia que com outra rapariga podia ter-se precipitado sofregamente sem pensar no que poderia acontecer, nas consequências ou nos estragos que poderia vir a causar. com outra rapariga ele podia simplesmente ter desempenhado o papel de sedutor, mantendo parte dele separada, como um realizador orquestrando cada passo. mas com ela ele não conseguia fazê-lo. ela acreditava que nada daquilo seria em vão, mas por muito que tivesse anteriormente planeado e imaginado aquele momento, nunca tinha acreditado nele. foi aí que ambos perceberam o que realmente existia, era amor. finalmente, amor.
'As palavras são como os meus passos, cada frase será como uma pedra que deixo atrás de mim para não me perder no regresso.'
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sexta-feira, 25 de maio de 2012
finally
a lua estava cheia. pairava no céu e enviava raios de luz, como espadas de prata, sobre o brilho negro do oceano. o som da chuva batendo contra o telhado era como o ritmo constante de um coração apaixonado. ela não esperava que houvesse sequer uma remota possibilidade de isso acontecer, de depois de tudo voltar a querer alguém assim. ambos queriam manter a relação em segredo, embora a ela a ideia não lhe agradasse muito, mas aceitava ou pelo menos procurava compreender. antes de o conhecer ela adorava tantas outras coisas mas agora, estar com ele preenchia todas as suas necessidades. ela sentia que ele mudara ao longo daqueles últimos meses. tornara-se mas afectuoso, mais paciente e compreensivo. e mesmo ele reconhecia que com outra rapariga podia ter-se precipitado sofregamente sem pensar no que poderia acontecer, nas consequências ou nos estragos que poderia vir a causar. com outra rapariga ele podia simplesmente ter desempenhado o papel de sedutor, mantendo parte dele separada, como um realizador orquestrando cada passo. mas com ela ele não conseguia fazê-lo. ela acreditava que nada daquilo seria em vão, mas por muito que tivesse anteriormente planeado e imaginado aquele momento, nunca tinha acreditado nele. foi aí que ambos perceberam o que realmente existia, era amor. finalmente, amor.
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